Coca Cola
Esses dias meu novo “chefe” veio almoçar aqui em casa.
Quando chegamos lembrei que não tinha coca-cola para servir. Então o convidei para um rápido passeio, e comprarmos o refrigerante.
Chegando ao mercadinho, o proprietário respondeu ao meu “Buenos Días” com um incompreensível grunhido.
Olhou o vasilhame de coca-cola retornável e bateu uma garrafa cheia sobre o balcão.
Paguei, agradeci e lhe desejei novamente um bom dia, falando e emitindo um amigável sorriso que sempre procuro demonstrar.
Quando voltávamos para casa, meu chefe perguntou:
- Este tipo é sempre assim grosseiro?
- É, parece que ele está sempre de mau humor. Respondi.
- Mas você nem sempre consegue se segurar, não é?
- Bem, até hoje eu sempre o trato com o mesmo respeito e simpatia.
- Mas por quê? Ele é um estúpido!
- Olha chefe, ele não tem que decidir nada sobre minha vida, muito menos como ele quer que eu o trate. Procuro ser dono de meus atos e eu mesmo decidir como quero ser, e não me deixar levar pelo humor das pessoas. Já passei do tempo em que ficava mudando de humor a todo momento, dependendo de eu como era tratado. Diante da estupidez, como você mesmo falou, é claro que não vou ceder ao desejo de quem está com um padrão mais baixo que o meu. Se eu puder contribuir para ajudar, ótimo, se não puder, não vou me render ao seu padrão. Não são as pessoas e os lugares por onde passamos que devem nos transformar, e sim, nós que devemos tentar transformar os lugares e pessoas.
Não podemos curar o próximo dando-lhe de seu próprio veneno.
FIM
Meus irmãos, perdoem-me por não postar as mudanças completas de todo domingo. Estive viajando e só voltei agora. Vou escrever sobre esta passagem de hoje e, amanhã, devo fazer o “post” completo de sempre.
Salve Deus!
Salve Deus meu Irmão.
ResponderExcluirNós cá em Portugal temos uma expressão que diz assim: "Quando for grande quero ser assim". Subentenda-se, não como o lojista claro (eheheh).
Obrigado meu mestre por nos transmitir esses lindos exemplos de verdadeira
evolução...
joão manuel
Portugal