O Mestre do Sorvete - Choques entre Jaguares
Era um dia de festa no Templo! Após o almoço bem servido, os médiuns se enfileiravam no balcão da cantina para receber o sorvete de sobremesa, doado por um dos Jaguares do Templo.
- Rapaiiz! Me dê um desse de coco queimado!
- Não tem coco queimado, meu irmão.
- Como não? E este aí na sua mão? Deixa de frescura e me dá logo!
- Este é de doce de leite, não quer nenhum outro?
- Eu sei que este é de coco queimado, que lembra a minha infância. Me dê o sorvete hómi!
- Meu irmão, já disse que é de doce de leite, mas se você acha que é coco queimado, pode levar!
- Você se entrouxe com este sorvete então, animal! _ E saiu espraguejando outras barbaridades. Deixando estarrecidos, o mestre que o atendia e sua esposa, que dedicavam-se voluntariamente a servir a sobremesa.
Muitas vezes choques energéticos, entre Jaguares, acontecem sob égide de uma necessária passagem de um irmãozinho. Inesperadamente, e até mesmo inexplicavelmente, sob um ponto de vista meramente físico, passamos situações em que uma agressão gratuita libera a energia necessária, aproveitada pelos nossos Mentores, para o restabelecimento de um espírito, de modo que possa ser conduzido até nossos trabalhos.
Vejamos o quê se passou com o casal da cantina e o “mestre do sorvete”. A energia em desequilíbrio dele, agregada a natural disposição em servir do casal, pode ter sido aproveitada, naquele instante, para dar o quê um irmãozinho precisava e ter condições de ser conduzido ao Templo.
Liberamos nossa energia mediúnica de duas formas: positiva ou negativa. Nos trabalhos mediúnicos e em nossa emanação em favor de alguém; ou nas explosões emotivas (in)justificadas por pequenas coisas do dia a dia.
Os choques podem acontecer até mesmo dentro de casa, sob a proteção dos nossos Mentores, que nos inspiram à reflexão imediata após o triste episódio, para que não comprometa nossos relacionamentos.
Estes choques, quando assistidos espiritualmente, levam o agredido a refletir imediatamente e desconsiderar o fato, exercitando sua tolerância e superando mais um passo de sua jornada.
O espírito, auxiliado naquela passagem, é conduzido ao Templo, para que possa receber a Doutrina e o encaminhamento.
O promotor do desequilíbrio pelo seu padrão vibratório, conscientizando-se de sua intolerância, pode ter a feliz oportunidade de procurar semear o perdão. Do contrário, resta relembrar: “O escândalo há de vir, mas ai de quem for seu instrumento”.
Finalizando, consideremos que os pequenos choques entre médiuns, às vezes de uma forma injustificada, podem ser aproveitados pela Espiritualidade e também para os encarnados envolvidos, se estes compreenderem o momento vivenciado e exercitarem a humildade, em busca do perdão; e a tolerância, com a incompreensão alheia.
Que este texto não sirva de desculpa para os mal-educados! Mas sim de alerta para o exercício constante da fraternidade! Somos verdadeiramente irmãos, e como tais, os choques acontecem, mas até estes podem nos levar a algo bom e produtivo. Salve Deus!
Kazagrande
Obs.: A História acima é real, mas teve alterações para evitar a identificação de seus personagens.
Salve Deus Mestre
ResponderExcluirEm parte concordo com o Sr. Mestre.
Mas hoje em dia o que vemos em templos sao pessoas de mau carater e sem educaçao, utilizando dessas desculpa de estarem com irmaozinhos apra agredirem
Geralente sao Mestre com alto nivel de consagração pois se acham o todo poderosos.
Sao aqueles que Tia neiva disse ao Mario Sassi.
Els estao no Vale mas o Vale nao esta neles
Salve Deus
Hans
Salve Deus!
ResponderExcluirNao podemos julgar, mas sem dúvida, que ousar se utilizar de uma desculpa espiritual erra tanto quanto o que se recusa a perdoar.
Kazagrande
Salve Deus Mestre
ResponderExcluirkazagrande
admiro o citado acima assim comos outros em seu blog.
continua assim!
Aos poucos agente aprende q a tolerância é como treinamento aos poucos agente vai aperfeiçoando!
ResponderExcluirMestres são pessoas comuns no seu dia a dia, mas passando do portão pra dentro se tornam 'MESTRES' e devem esquecer os seus problemas lá fora. Nada de trazer problemas da sua vida particular pra dentro do vale.
Mas é claro que existem casos que a espiritualidade se utiliza desses fatos pra uma posivel libertação de espiritos... mas isso vai depender muito de que é 'vitima'nesses casos, pq tem que ser tolerante!
SALVE DEUS!
heloy
Interessante,sabe acontece muito isso aqui em minha casa quero dizer no templo!rsrsrsr
ResponderExcluirninfa Samaritana lua em cristo Jesus.
A coisa mais feia que pode existir num templo do vale do amanhecer no Brasil é a de que uma APONARA viva dissiminando discórdia, inveja, rancor num templo... e isso ocorre no meu templo! Aí sim é a verdadeira prova de intolerância, egoísmo, rancor, desprezo, interesse nas coisas alheias, etc... isso tudo vejo em meu templo, por parte da Aponara e seus seguidores... Faz tempo que não vou ao templo principal por coisas desse tipo... pois uso o seguinte ditado: Se o mal o tira de sintonia, afasta-se dele e deixa-o sozinho perdido em sua ignorância e incompreensão!
ResponderExcluirSalve Deus, essa semana foi para os planos espirituais um mestre de nosso templo que se destacava pela forma amorosa que tratava as pessoas, mediuns e pacientes. Muitas vezes após os trabalhos destribuia rosas ou lencinhos perfumados e carinhosamente chamavas a todos de "meu lindo". Não com facilidade. Mas quem o conheceu, teve o privilégio de conhecer um grande Jaguar, não por títulos hierárquicos, mas pela sua forma simples e amorosa. Deixa em nós a sua marca, o tratamento amoroso e fraterno. Sempre busquei tratar com amor os pacientes e mediuns e alunos, porque acredito, que o amor é nossa grande arma para cumprirmos a nossa missão! Com o desencarne tão sentido em todo nosso povo de nosso carinhoso amigo, tive a certeza que esse é o caminho certo! Salve Deus
ResponderExcluirSalve Deus! Mestre Kaza conheço a história original que aconteceu no tempo da Tia que nós sirva de lição. Salve Deus!
ResponderExcluirAcontece pela Internet tambem uma msn mal interpretada causa uma discucao desnessecaria .
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