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Distante da Espiritualidade


Em nossa jornada por este plano físico somos cercados por situações que tomam nosso foco central e exigem uma atenção especial. Uma necessidade material, de saúde, trabalho ou estudos; ou momentos de comoção emocional envolvendo nossos sentimentos de desejo e paixão, ou ainda apego emocional a seres queridos.

Quando uma destas situações especiais se apresenta é comum abandonarmos o restante, para dedicar nossa energia e pensamentos em favor de uma solução. Alguns mergulham em sofrimentos e depressões, outros literalmente esquecem de tudo, e todos, ao redor, e se enclausuram na mente focada em busca da almejada “paz”, que possibilitaria o retorno ao equilíbrio e normalidade.

Qualquer uma destas decisões – deprimir-se, ou isolar-se – não trará a esperada “paz” que todos buscamos. Queremos segurança material, nem precisa muito, costumamos dizer... Queremos um relacionamento confiável e amoroso... Queremos apenas esta tranquilidade para poder “rezar em paz e agradecer”.

Clamamos à Espiritualidade soluções para que possamos ter condições de cumprir a missão espiritual. Fazemos promessas de que quando tudo estiver resolvido vamos nos dedicar ao Templo, ou até mesmo a um trabalho específico. Juramos que pedimos pouco... apenas uma solução imediata!

Mas... Sempre tem um “mas”, não é?

Mas isso é exatamente o que todos querem! Seja médium da Doutrina, ou um ateu. Todos somente desejam ter segurança, equilíbrio e prometem fazer o bem depois, para poder compensar o tempo perdido nas divagações e depressões.

Não somos melhores que qualquer outro ser humano! A diferença reside justamente na possibilidade de podermos fazer o bem independente das condições circundantes. Temos em nossas mãos todas as ferramentas para cumprirmos uma missão espiritual que semeará o verdadeiro futuro de nossas vidas, além da vida!

E acabamos nos afastando justamente da Espiritualidade para nos dedicar a solucionar o problema imediato que se apresenta. Com o passar do tempo devíamos perceber que os problemas nunca acabam! Cada vez que algo se soluciona, aparece um novo desafio! Aliás... A palavra correta a ser usada jamais deveria ser “problema”, deveria sempre ser “desafio”. Não viemos a este plano a passeio, nem para ser “apenas” missionários... Somos missionários Kármicos. Temos uma missão, mas ela corre em conjunto com os desafios de nossos karmas.

O distanciamento da Espiritualidade sempre trará prejuízos e dificultará ainda mais o aparecimento da solução esperada. O fato de focarmos apenas em um prato de nossa tríplice balança da vida, sempre trará ainda mais desequilíbrio. E não falo de ir ao Templo, ou de estar no Templo! O distanciamento da Espiritualidade ocorre quando imergimos em nosso egoísmo e deixamos de lado nossas orações, nossa intuição, nosso contato com o espiritual. A razão nos manda focar no problema, mas por vezes a solução estará na intuição despertada pela fé! Razão e Fé: Um equilíbrio que sempre será benéfico para todos os seres humanos.

Ao fazermos nossas orações, lembrar de nossos três horários, e, quando possível ir ao Templo para dedicar-se aos que nos forem confiados (não para chorar as próprias mazelas no ombro do Preto Velho), realizando assim a verdadeira caridade, duas coisas acontecem: primeiro seus Mentores avaliam a possibilidade em aliviar seu karma pela Lei do Auxílio; segundo seu padrão vibracional se eleva e permite que seja ajudado, que desperte a intuição! Os Mentores somente podem lhe ajudar se você permitir, e nós permitimos pelo nosso padrão vibracional, e não por preces mergulhadas em um padrão negativo, de desânimo e pessimismo.

Fé é a justa medida entre o conhecimento e a ação! Entendemos o desafio e nos propomos a encará-lo. Sem mimimi e promessas vãs, mas com coragem, esperança e a certeza que o desafio que naturalmente se apresenta, naturalmente será sanado.

Kazagrande

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